Como Planejar Funerais com Antecedência pode Economizar Muito Dinheiro

A morte é um tema sobre o qual as pessoas não gostam sequer de comentar. Mas como até para morrer é preciso ter dinheiro, é essencial se planejar para minimizar os prejuízos financeiros. Saiba como fazer um planejamento com antecedência para poupar dinheiro e problemas para a família.
A morte é um tema sobre o qual as pessoas não gostam sequer de comentar. Mas como até para morrer é preciso ter dinheiro, é essencial se planejar para minimizar os prejuízos financeiros. Saiba como fazer um planejamento com antecedência para poupar dinheiro e problemas para a família.

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Por que se preocupar em planejar um funeral?

Falar sobre morte sempre traz uma sensação embaraçosa e delicada. Mas especialistas financeiros afirmam que o planejamento pode ser uma ótima maneira de poupar gastos e problemas para entes queridos.

Nas principais cidades brasileiras, é muito difícil realizar um funeral com menos de R$ 1.000. Dependendo dos itens escolhidos, como caixão, flores e detalhes do sepultamento e velório, valores podem chegar a R$ 20.000.

No momento de um funeral, as pessoas próximas também estão emocionalmente abaladas. O que acaba piorando a situação em geral, indo muito além dos danos financeiros. Por isso, é essencial planejar funerais com antecedência, mesmo que o processo seja doloroso.

Planejando um funeral com antecedência: dicas para economizar

Infelizmente, na hora do desespero, muitas famílias acabam recorrendo a empréstimos para cobrir as despesas de um sepultamento. Na maioria dos casos, os problemas poderiam ser evitados de forma drástica apenas com o planejamento.

Embora desagradável, a morte é inevitável. Por isso, é importante que cada família se estruture para manter os seus entes amados mais protegidos em situações doloridas e dotadas de tanta emoção negativa.

Abaixo, você confere algumas dicas que poderão ajudar a oferecer mais tranquilidade para sua família em um momento tão complexo e doloroso. Pensar e colocar em prática com antecedência, sem deixar tudo em cima da hora, é o segredo para economizar com os custos de um funeral.

Considere contratar um plano funerário

Muitos brasileiros sequer sabem sobre a sua existência, mas um plano funerário pode ser uma maneira excelente de evitar prejuízos financeiros com a morte de um ente querido. O valor médio de um plano funerário no Brasil é bastante acessível, ficando em torno de R$ 35-50/mensais.

Geralmente, os planos funerários incluem cobertura para todas as despesas envolvidas no processo. Desde o sepultamento, taxas a serem pagas ao município, custos para velório, transporte, dentre outros. De qualquer maneira, é importante consultar as coberturas antes de optar pela contratação – já que cada plano trará características diferenciadas.

Faça escolhas com antecedência

É fato que ninguém gosta de falar sobre funerais e morte. Mas para evitar o peso emocional, é possível fazer escolhas prévias com seus próprios familiares. Definir com antecedência as decisões sobre o falecimento de um familiar evitam os entes queridos de se desesperarem e “fazerem loucuras” em um momento tão delicado.

Algumas questões merecem ser pensadas, como:
• A preferência por fazer um sepultamento ou optar pelo processo de cremação;
• Existência de um plano funeral ou reserva de emergência para cobrir possíveis gastos;
• Local para sepultamento do corpo – a família tem espaço disponível em algum cemitério? Caso não tenha, qual será o cemitério escolhido?
• Providências burocráticas com o óbito (documentos, atestados, etc).

Questionar tais pontos não poupa só dinheiro, como também proporciona mais conforto e bem-estar para a família em um momento tão desconfortável.

No momento das decisões, só não se esqueça que os cemitérios sempre envolvem manutenções. Por isso, muitas pessoas têm considerado a cremação como uma opção mais viável tanto do ponto de vista de sustentabilidade quanto financeiro.

Tenha uma reserva de emergência

Não é questão de pessimismo e nem sequer de esperar pelo pior. Ter uma reserva de emergência te previne de passar por dificuldades em momentos inesperados – e isso não inclui apenas a temida hora da morte.

É importante se planejar com antecedência e sempre ter ao menos dois tipos de reserva: uma para a sobrevivência (durante alguns meses) e outra para imprevistos que podem acontecer.

Coloque em pauta a contratação de um seguro de vida

Depois que um ente querido vai embora, apesar da dor, sempre tem os que ficam. Quando as famílias não foram capazes de conquistar grandes reservas financeiras, é importante considerar contratar um seguro de vida.

O seguro ao menos facilita a vida daqueles que ficam, principalmente se a pessoa tiver dependentes ou filhos pequenos, por exemplo.

Não esqueça do testamento

Outro fator que muitos não colocam em pauta, mas que depois origina confusão (em todos os sentidos), é a presença de um testamento. Caso um indivíduo tenha bens, é ideal que ele deixe previamente determinado o que cada um dos seus herdeiros irá receber.

Apesar de não significar uma economia direta para os envolvidos, poupa brigas e até confusões judiciais futuras. Isso garante que sua família fique mais tranquila e não precise se preocupar com situações tão desagradáveis no futuro – ainda mais após a ida de um ente querido.

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